Sem julgamentos e muito acolhimento. Kelly Pereira tem se consolidado na área de psicoterapia — prática profissional realizada por psicólogos, visando um processo no qual o psicólogo acolhe, compreende as queixas do paciente e realiza intervenções por meio de técnicas reconhecidas pela ciência, pela prática e ética profissional. Ela entende o paciente, pois passou por superações no passado que fizeram dela uma mulher muito mais sensível e acolhedora. Kelly tem conseguido ajudar centenas de pessoas de todas as idades a se compreender e ressignificar sentimentos.
Aliado aos atendimentos na clínica, Kelly também ajuda e motiva mulheres sobre as mais diversas dúvidas referentes à cirurgia plástica. “Me tornei referência e uma das precursoras em explicar e orientar sobre cirurgia plástica devido a minha grande mudança que aconteceu em 2017, com a minha insatisfação com o meu corpo após as minhas gestações”.
“Porque em todos os lugares que eu ia as pessoas achavam que eu estava grávida e isso me incomodava muito porque eu tinha uma diástase — separação dos músculos abdominais — muito elevada, então parecia que estava sempre grávida. Eu decidi pagar minha cirurgia aos poucos, na época não tinha condição de pagar à vista, fiz a cirurgia programada”, explicou Kelly.
“No final de 2017 eu fiz a minha tão sonhada cirurgia plástica, colocando silicone, lipoabdominoplastia, enxerto glútea… eu fiquei tão feliz que eu quis montar grupos para contar para outras mulheres e falar da importância de cuidar de si mesma. Por fazer isso com muito amor e carinho e por sempre gostar de ajudar pessoas eu comecei a auxiliar as mulheres de Campo Grande e hoje sou procurada por mulheres de diversos países”.
“Eu tiro dúvidas de acordo com a minha experiência, procuro encorajá-las, porque muitas têm medo da cirurgia. A cirurgia ainda é muito mal vista, por algumas pessoas considerar ser algo apenas estético, desnecessário. Muitas vezes, com a cirurgia plástica ela volta a ter a autoestima. Claro que temos que ter autoaceitação, mas existem as pessoas que querer fazer algo para melhorar e não sabem por onde começar”.
“Nos meus grupos eu explico que a pessoa vai ficar bem com o corpo que ela tem, vai melhorar aquilo que ela tem. Não pode se comparar. Mostramos as fotos de antes e depois apenas para ter ideia de como é o corte, altura, como muda a estrutura. Mas não para achar que vai ficar da mesma forma, até porque a estrutura de cada pessoa é diferente”.
Psicologia – Kelly é formada em psicologia e atua na área clínica. “A psicologia é muito importante nos dias atuais, pois vivemos num mundo onde os problemas psicológicos tendem a piorar devido ao distanciamento social que está havendo por causa da internet. Principalmente os adolescentes que estão vivendo no mundo fantasioso da internet, inclusive é uma grande demanda que aparece no consultório. Crianças com uso abusivo de telas, adultos, risco de suicídio. Existe o excesso de informação, mas sem aprofundamento e também pelo auto índice comparativo que ocorre”, alertou Kelly.
“Muitas pessoas me marcaram durantes os atendimentos. Uma delas tinha crise de pânico e não conseguia andar. Ela tinha diversas crenças limitantes e pensamentos distorcidos. Fiz um trabalho com ela que chama dessensibilização sistemática, primeiramente averigueis todos os exames delas e se tinha algum problema físico e estavam todos normais”.
“Teve um dia que ela me ligou e falou que estava passando mal e perguntei se poderia ir até ela. Conversarmos numa pracinha ao lado da casa dela e começamos caminhando devagar. À princípio ela achou que não iria conseguir. Resumindo: demos uma volta na quadra, depois corremos em volta da quadra. Aos poucos foi recuperando sua confiança e autoestima”.
“Trabalhei também a compulsão por compras. Ela é uma grande empresária, estava parada há uns três anos e conseguiu dar a voltar por cima através da psicoterapia e confiança no trabalho do terapeuta”, complementou.
Por fim, Kelly destacou a importância da Revista AL.SO pela trajetória em Mato Grosso do Sul. “Quero agradecer o Neil Brasil por poder fazer parte deste grupo maravilhoso, conheci pessoas incríveis através dele e isso para mim é algo muito importante, essa socialização que a Revista AL.SO faz conectando pessoas e vidas e assim possamos construir amizades que fazem toda a diferença. Agradeço esse ano de 2024 e a Deus por tudo que tem me proporcionado! ”, pontuou.
Três palavras: Coragem, determinação e força.
Informações:
Instagram @psickellypereira
Facebook @psickellypereira
Texto: Roberta Cáceres
